Vitamina "D" e o funcionamento do cérebro

 


De acordo com um novo estudo, publicado em 7 de dezembro de 2022, no Alzheimer's & Dementia: The Journal of the Alzheimer's Association, maiores níveis de vitamina D no tecido cerebral foram relacionados a um melhor desempenho do cérebro.

"Esta investigação reforça a importância de estudar como os alimentos e nutrientes criam resiliência para proteger o cérebro envelhecido contra doenças como a doença de Alzheimer e outras demências relacionadas", disse a principal autoral do artigo, Sarah Booth.

Vale destacar, no entanto, que ainda não está claro como a vitamina C afeta a função cerebral exatamente, já que, durante o estudo, os níveis do hormônio não foram associados a nenhum dos marcadores relacionados ao Alzheimer (como placa amiloide ou evidência de derrames microscópicos).


"A demência é multifatorial e muitos dos mecanismos patológicos subjacentes a ela não foram bem caracterizados", explicou Kyla Shea. "A vitamina D pode estar relacionada a resultados que ainda não examinamos, mas planeamos estudar no futuro."

Ou seja, mais estudos são necessários, mas já sabemos que, de alguma forma, manter bons níveis de vitamina D traz diversos benefícios, inclusive para a saúde cognitiva.

Por isso, ao menos uma vez ao dia, preferencialmente no período de 11h às 16h, busque 10 min de exposição ao sol (não é "torrar", não é isso). Agora, para aqueles que mesmo assim não têm tempo, não conseguem se expor ou têm alguma restrição aos raios solares, existe suplementação da vitamina D. Busque consultar o seu médico ou nutricionista para que seja possível encontrar a dose adequada para você.


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